Sobre
Manifesto Editorial
Segundo a enciclopédia colaborativa Wikipédia, cultura popular pode ser definida como qualquer manifestação em que o povo produz e participa de forma ativa. Esta definição cabe à dança, música, festa, literatura, folclore e qualquer expressão artística. Aquilo que está em evidência, nós rotulamos em inglês de mainstream. O ser humano gosta de rotular as coisas.
Classificar tudo faz parte da nossa essência de ser humano. Nossa mente é programada para classificar objetos e culturas, consciente ou inconscientemente. Esta teoria ficou conhecida na década de 1960, por James Duff Brown, mas o conceito é quase tão antigo quanto a civilização humana, desde Aristóteles na Grécia antiga, quando o próprio conhecimento humano era classificado sob as bases filosóficas.
De volta à cultura popular, tudo o que está em evidência tem amplo espaço na mídia. Mas e o que não está em evidência? Onde está?
A cultura popular não nasceu popular. Tudo o que está no topo hoje, veio originalmente de algum nicho. O mainstream de hoje, já foi underground em algum momento de sua existência. A criatividade move a humanidade, e a cultura respira sempre, estando ou não nas paradas de sucesso. Que fique claro: não somos contra o sucesso, mas sabemos que o mainstream nunca será para todos. E nem precisa ser.
A Internet foi uma revolução para a contracultura. Se não havia espaço para todos, aprendemos a criar novos espaços. Sendo um instrumento equalizador ao oferecer condições iguais a todos, a Internet serve como agente de transformação no relacionamento das artes com seus públicos.
Nesse contexto que a Revista Velvetcore foi criada. Queremos ser o mainstream do underground. Queremos ser uma plataforma transformadora. Queremos ser cultura e estilo de vida. Queremos ser representantes dos nichos. Estaremos presentes na luta!